Esqueci a newsletter semana passada? Sim, esqueci. Mas fevereiro é um mês curto e agora eu tenho mais coisa pra contar rs
Cheguei em SP no sábado à noite, botei um short e fui direto pra avenida ver a minha mãe desfilar. É engraçado que eu tenha morado quase a vida inteira tão pertinho do sambódromo e só com 30 anos entrei lá. Ao meio-dia de domingo já estava cansada do glitter e do samba, devolvam minhas guitarras melancólicas e meu pretinho básico pfvr.
Passei a última semana de fevereiro ponderando se devia trazer o computador ou não, porque teve uma vez que eu trouxe e nem cheguei perto, veio só de peso na mochila. Mas eu trouxe, e enrolei um pouquinho, e já comecei a fazer exatamente o que tinha que fazer com ele: programaaaaar a bateria das músicas que faltam! E até um synthzinho já saiu, olha que daora!
O álbum da pandemia
Mencionei na última edição minhas conjecturas sobre escrever música há tanto tempo que mesmo as mais recentes já me parecem velhas. Acho que decidi por um nome: vai ser CONTA MI NAÇÃO. Assim mesmo, separado, em maiúsculas, mas sem mais nenhuma firula. Mantém o que eu queria transmitir, eu acho.
Ainda preciso de uma IA que edite vídeos, porque já faz tempo que eu queria soltar um vídeo de uma música nova pra somar com essas que já estão aqui há um tempinho, já fiz brainstorm e anotei as ideias, já tive mais ideias e não anotei nada, mas enfim: pra isso eu preciso que venha um pouco de tédio porque editar vídeo é uó.
Enquanto isso, pra não perder o costume e enquanto eu não crio coragem e/ou vergonha na cara de ligar a câmera, fiz mais um desse aqui:
Awww eu adoro essa musiquinha.
Férias! férias! férias!
Peguei o carnaval e mais 10 dias de férias pra vir pra SP rever a família e os amigos, descansar no caos paulistano e correr um pouco atrás de busão pra não perder o hábito. Cara, em Brasília não dá pra sair a pé: ou não tem calçada, ou a calçada é só mato, ou tá um sol ardido dos infernos que em menos de um minuto vc tá com todos os neurônios fritos, e qualquer lugar é longe demais pra passar esse martírio. Então eu aproveito SP pra alimentar os velhos hábitos de ir pros lugares a pé, subir umas ladeiras monstras e pegar uns ônibus que eu sei pra onde vão.
E enquanto eu não estou relendo um livro qualquer ou pirulitando por aí ou dando um cochilo à tarde que é um convite à visita da peste da insônia, eu começo a pensar em todos os cursos online que eu comprei e queria começar e nos próximos que eu também quero comprar. Acho que vou aproveitar essa segunda semana justamente pra isso, quando não estiver a fim de produzir.
Aliás, quando essa newsletter for enviada, estarei num show \m/
Outras músicas e outras coisas
Ainda no assunto de “compor músicas há muito tempo”, também já mencionei várias vezes sobre a quantidade de projetos que vão nascendo e “se encavalando” um atrás do outro e depois eu não sei a qual eu me dedico primeiro.
Mas acho que, uma vez na vida, resolvi alguma coisa: depois do CONTA MI NAÇÃO, vou pegar a coleção mais recente, que eu já tenho bastante coisa escrita, mas ainda falta alguma coisa. Tenho material pra um álbum e meio com músicas que falam, basicamente, sobre o que o trabalho faz com a gente.
Depois, outra antiguidade: mais uma coleção de coisas que escrevi quando era adolescente, mas nunca superei. Quer dizer, não era essa a palavra que eu queria, mas não encontrei outra no momento. Essas são boas, afinal de contas.
Sabe que todos esses projetos nasceram como uma música só, depois cresceram e viraram um EP de 4 músicas, de repente era um EP de 6, daí quando eu vi já eram 10 e então um álbum inteiro.
Sabe outra coisa de férias que me deu coragem de fazer esses dias? Abri o Canva e comecei a pensar na identidade visual da comunicação do álbum. Eu gosto de fazer essas coisinhas, mesmo que eu deteste a parte de marketing e divulgação e tals. É um jeito de se inspirar também.
Encerro com uma reflexão pra deixar os TOC doido: peguei um livro do Zafón na estante pra reler e me dei conta de que joguei fora o planner do ano passado sem arrancar a página onde anotei as datas das leituras, pra depois registrar no Skoob. E percebi também que provavelmente fiz o mesmo com a página do ano retrasado. Oh dear.
Obrigada sempre pelo apoio e pela leitura!
Até a próxima!